Sarandi: pesquisas demonstram o avanço do município nos últimos anos
Quinta - Feira, 17 de Novembro de 2016
A Feira das Indústrias de Sarandi (Feisa) ajudou a colocar o município em uma posição de destaque a nível regional, alterando a cadeia produtiva local e incentivando o empresariado
Referência na Região da Produção, Sarandi vem demonstrando seu potencial econômico nos últimos anos e se firmando na posição de município destaque no Norte do Rio Grande do Sul. O Produto Interno Bruto (PIB) de Sarandi, por exemplo, apresentou uma considerável variação positiva na última década. Em 10 anos, entre 2004 e 2014, a soma das riquezas do município aumentou mais de 200%, chegando a R$ 713 milhões. No mesmo período, o PIB per capita municipal cresceu 138%, chegando, em 2014, a mais de R$ 31 mil por habitante, valor acima da média nacional, de R$ 27 mil. O potencial de consumo urbano em 2016 ficou em R$ 498 milhões. Segundo a última pesquisa do Índice de Potencial de Consumo – IPC-Maps, no ranking nacional, Sarandi figura em 874º lugar. Já no Rio Grande do Sul, ocupa a 81ª posição.
Feira que transforma
A Feira das Indústrias de Sarandi (Feisa) desempenhou um papel importante para que o município chegasse a esses resultados. De acordo com o diretor do Campus Sarandi da Universidade de Passo Fundo (UPF), Gilberto Colli, a feira oferece condições concretas para micro e pequenas empresas demonstrarem seus produtos e realizarem excelentes negócios. “Sarandi alcançou, nos últimos anos, um desenvolvimento prático e objetivo, baseado nas parcerias e no trabalho, despertando o interesse dos poderes constituídos, pesquisadores e investidores”, analisa. Segundo Alvaro Viccina, que compôs comissões e subcomissões durante várias edições da feira e ocupou o cargo de presidente em 2004, o objetivo principal da criação da Feisa foi prospectar mercado para as indústrias locais e gerar emprego e renda. No fim da década de 1980 foi criada a INDUVESA – Feira das Indústrias do Vestuário de Sarandi. Com a finalidade de inserir os demais setores surgiu então a Feisa. “Antes, a cadeia produtiva de Sarandi se resumia ao agronegócio, comércio, serviços e um frigorífico e um curtume que pertenciam ao mesmo grupo empresarial. Com a falência deste último, criou-se por muitos anos uma ociosidade de mão-de-obra, sempre na esperança da reabertura daquela empresa, um grande problema social para a região”, conta. Com a criação das indústrias do vestuário, calçados, acessórios e posteriormente setor moveleiro, outras foram surgindo de forma natural, mudando a cadeia produtiva, gerando novas profissões, sindicatos de classe, shoppings de fábrica, postos de vendas, entre outros. “A FEISA tornou Sarandi conhecida pelos produtos que aqui são produzidos, divulgou aos quatro cantos a força da indústria local criando turismo comercial, agregando ainda mais empregos na prestação de serviços. Outro setor que passou a ter destaque foi a construção civil, pela necessidade de ampliação, melhoria da renda familiar, aumento da população, necessidade de mais escolas, universidades, etc”.
Crescimento que vai além dos números
O município se destaca na agricultura, pecuária, no parque industrial (setor têxtil, moveleiro, calçadista e metalúrgico), na industrialização e comercialização de carnes, construção civil, comércio e prestações de serviço. Para Colli, houve um crescimento pontual nos últimos anos. “Sarandi, em face de sua redução da área territorial com a emancipação dos novos municípios, iniciou uma verdadeira transformação do atual Polo Regional de Indústrias, como hoje é conceituado”. Nos últimos anos, houve uma melhora nos índices socioeconômicos demonstrando que o desenvolvimento vai além dos números. Sarandi demonstra avanços significativos em relação a outros municípios com perfis semelhantes e são vários os indicadores que demonstram esses avanços.
No Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), Sarandi subiu quatro posições no ranking estadual e 90 no ranking nacional no último levantamento. O estudo acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde.
A edição 2015 do IFDM, baseada em dados de 2013, revelou um crescimento de 1,6%, passando de 0.7408 ponto para 0.7533 ponto, maior que a nota brasileira (0,7441). O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada cidade em quatro categorias: desenvolvimento baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1).
Já na última edição do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese), divulgada com referência aos dados de 2013, Sarandi alcançou uma pontuação de 0,799, um crescimento de 1,6% em relação a 2012. No ranking estadual, porém, caiu algumas posições, passando da 56ª para 77ª. Divulgado pela Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE), o Idese avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto à Educação, à Renda e à Saúde, considerando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de desenvolvimento.
Outro indicador também mostra esses avanços. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Sarandi é 0,777, em 2010, o que situa o município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,858, seguida de Renda, com índice de 0,776, e de Educação, com índice de 0,705. Sarandi ocupa a 157ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros e registrou uma taxa de crescimento de 14,77% entre 2000 e 2010. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 69,04% nesse período.
Feira que transforma
A Feira das Indústrias de Sarandi (Feisa) desempenhou um papel importante para que o município chegasse a esses resultados. De acordo com o diretor do Campus Sarandi da Universidade de Passo Fundo (UPF), Gilberto Colli, a feira oferece condições concretas para micro e pequenas empresas demonstrarem seus produtos e realizarem excelentes negócios. “Sarandi alcançou, nos últimos anos, um desenvolvimento prático e objetivo, baseado nas parcerias e no trabalho, despertando o interesse dos poderes constituídos, pesquisadores e investidores”, analisa. Segundo Alvaro Viccina, que compôs comissões e subcomissões durante várias edições da feira e ocupou o cargo de presidente em 2004, o objetivo principal da criação da Feisa foi prospectar mercado para as indústrias locais e gerar emprego e renda. No fim da década de 1980 foi criada a INDUVESA – Feira das Indústrias do Vestuário de Sarandi. Com a finalidade de inserir os demais setores surgiu então a Feisa. “Antes, a cadeia produtiva de Sarandi se resumia ao agronegócio, comércio, serviços e um frigorífico e um curtume que pertenciam ao mesmo grupo empresarial. Com a falência deste último, criou-se por muitos anos uma ociosidade de mão-de-obra, sempre na esperança da reabertura daquela empresa, um grande problema social para a região”, conta. Com a criação das indústrias do vestuário, calçados, acessórios e posteriormente setor moveleiro, outras foram surgindo de forma natural, mudando a cadeia produtiva, gerando novas profissões, sindicatos de classe, shoppings de fábrica, postos de vendas, entre outros. “A FEISA tornou Sarandi conhecida pelos produtos que aqui são produzidos, divulgou aos quatro cantos a força da indústria local criando turismo comercial, agregando ainda mais empregos na prestação de serviços. Outro setor que passou a ter destaque foi a construção civil, pela necessidade de ampliação, melhoria da renda familiar, aumento da população, necessidade de mais escolas, universidades, etc”.
Crescimento que vai além dos números
O município se destaca na agricultura, pecuária, no parque industrial (setor têxtil, moveleiro, calçadista e metalúrgico), na industrialização e comercialização de carnes, construção civil, comércio e prestações de serviço. Para Colli, houve um crescimento pontual nos últimos anos. “Sarandi, em face de sua redução da área territorial com a emancipação dos novos municípios, iniciou uma verdadeira transformação do atual Polo Regional de Indústrias, como hoje é conceituado”. Nos últimos anos, houve uma melhora nos índices socioeconômicos demonstrando que o desenvolvimento vai além dos números. Sarandi demonstra avanços significativos em relação a outros municípios com perfis semelhantes e são vários os indicadores que demonstram esses avanços.
No Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), Sarandi subiu quatro posições no ranking estadual e 90 no ranking nacional no último levantamento. O estudo acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde.
A edição 2015 do IFDM, baseada em dados de 2013, revelou um crescimento de 1,6%, passando de 0.7408 ponto para 0.7533 ponto, maior que a nota brasileira (0,7441). O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada cidade em quatro categorias: desenvolvimento baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1).
Já na última edição do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese), divulgada com referência aos dados de 2013, Sarandi alcançou uma pontuação de 0,799, um crescimento de 1,6% em relação a 2012. No ranking estadual, porém, caiu algumas posições, passando da 56ª para 77ª. Divulgado pela Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE), o Idese avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto à Educação, à Renda e à Saúde, considerando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de desenvolvimento.
Outro indicador também mostra esses avanços. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Sarandi é 0,777, em 2010, o que situa o município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,858, seguida de Renda, com índice de 0,776, e de Educação, com índice de 0,705. Sarandi ocupa a 157ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros e registrou uma taxa de crescimento de 14,77% entre 2000 e 2010. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 69,04% nesse período.
Fonte: Assessoria de Imprensa Feisa 2017/DW Press
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